Propuesta metodológica con enfoque territorial para analizar la participación social en programas de abastecimiento alimentario

Abstract

Las políticas públicas latinoamericanas recientes muestran variantes de tipo ascendente en consideración a las ventajas de la participación social, ya que esta mejora la atención y solución de problemas públicos. No obstante, la praxis participativa tiene efectos inconstantes y multifactoriales en su habilitación desde las políticas públicas, sobre todo, cuando no subyace una cultura de participación activa o los mecanismos de participación no son adecuados a las circunstancias. Además, desde la administración pública, la evaluación de la participación social se basa en el ejercicio de recursos presupuestales, la prestación de servicios o la entrega de apoyos específicos a determinado número de individuos, en los que se adjudica a los usuarios un papel receptivo que no necesariamente repercute en la apropiación social de los programas públicos. Considerando ambas premisas, se realizó un estudio de caso exploratorio que propone un Método con Enfoque Territorial para caracterizar a la participación social que incide en los programas de abastecimiento alimentario integrados a la política de Seguridad Alimentaria Mexicana (SEGALMEX), la cual está respaldada por un discurso oficial que favorece la inclusión de campesinos, productores y sus organizaciones. El análisis se situó en dos municipios del estado de Morelos (México) y las evidencias del abordaje muestran que existe una falta de elementos conceptuales y operativos para caracterizar, interpretar y retroalimentar a los procesos participativos de los beneficiarios de los programas que conforman el eje de abastecimiento alimentario de SEGALMEX y hacia el mismo eje de programas. Por ello, la participación social en dichos programas denota áreas de oportunidad susceptibles de ser reconfiguradas, si es que se busca establecer políticas públicas incluyentes y descentralizadas, ya que, existe un predominio pleno de la función pública en la implementación y evaluación de los programas públicos.

Recent Latin American public policies show ascending variants in consideration of the advantages of social participation, since it improves the attention and solution of public problems. However, participatory praxis has inconsistent and multifactorial effects in its enablement from public policies, especially when there is no underlying culture of active participation or the participation mechanisms are not appropriate to the circumstances. Furthermore, from the public administration, the evaluation of social participation is based on the exercise of budgetary resources, the provision of services or the delivery of specific supports to a certain number of individuals, in which users are assigned a receptive role that It does not necessarily have an impact on the social appropriation of public programs. Considering both premises, an exploratory case study was carried out that proposes a Method with a Territorial Approach to characterize the social participation that affects the food supply programs integrated into the Mexican Food Security policy (SEGALMEX), which is supported by an official discourse that favors the inclusion of farmers, producers and their organizations. The analysis was located in two municipalities in the state of Morelos (Mexico), and the evidence from the approach shows that there is a lack of conceptual and operational elements to characterize, interpret and provide feedback to the participatory processes of the beneficiaries of the programs that make up the axis of SEGALMEX food supply, and towards the same axis of programs. Therefore, social participation in such programs denotes areas of opportunity that can be reconfigured, if it seeks to establish inclusive and decentralized public policies, since, there is a predominance full public function in the implementation and evaluation of public programs.

Les récentes politiques publiques latino-américaines montrent des variantes ascendantes en ce qui concerne les avantages de la participation sociale, car elle améliore l'attention et la solution des problèmes publics ; cependant, la pratique participative a des effets incohérents et multifactoriels dans sa mise en œuvre par les politiques publiques, surtout quand il n'y a pas de politiques publiques. La culture sous-jacente de participation active ou les mécanismes de participation ne sont pas adaptés aux circonstances. De plus, du côté de l'administration publique, l'évaluation de la participation sociale repose sur l'exercice de ressources budgétaires, la fourniture de services ou la fourniture de soutiens spécifiques à un certain nombre d'individus, dans lesquels les utilisateurs se voient attribuer un rôle réceptif qui n'a nécessairement pas un impact sur l'appropriation sociale des programmes publics. En considérant les deux prémisses, une étude de cas exploratoire a été réalisée qui propose une méthode avec une approche territoriale pour caractériser la participation sociale qui affecte les programmes d'approvisionnement alimentaire intégrés dans la politique mexicaine de sécurité alimentaire (SEGALMEX), qui est soutenue par un discours officiel qui favorise l'inclusion des agriculteurs, des producteurs et de leurs organisations. L'analyse a été réalisée dans deux municipalités de l'État de Morelos, au Mexique, et les preuves de l'approche montrent qu'il y a un manque d'éléments conceptuels et opérationnels pour caractériser, interpréter et fournir un retour d'information aux processus participatifs des bénéficiaires des programmes qui constituent l'axe de l'approvisionnement alimentaire de SEGALMEX. Par conséquent, la participation sociale auxdits programmes dénote des domaines d'opportunité qui peuvent être reconfigurés, si l'on cherche à établir des politiques publiques inclusives et décentralisées, car il y a une prédominance de la fonction publique dans la mise en œuvre et l'évaluation des programmes publics.

As recentes políticas públicas latino-americanas apresentam variantes de tipo ascendente na consideração das vantagens da participação social, uma vez que melhora a atenção e a solução dos problemas públicos; no entanto, a práxis participativa tem efeitos inconsistentes e multifatoriais na sua capacitação a partir de políticas públicas, especialmente quando não há a cultura subjacente de participação ativa ou os mecanismos de participação não são adequados às circunstâncias. Além disso, por parte da administração pública, a avaliação da participação social baseia-se no exercício dos recursos orçamentários, na prestação de serviços ou na prestação de apoios específicos a um determinado número de indivíduos, nos quais é atribuído aos utilizadores um papel receptivo que não necessariamente tem impacto na apropriação social dos programas públicos. Considerando ambas as premissas, foi realizado um estudo de caso exploratório que propõe um Método com Abordagem Territorial para caracterizar a participação social no que tange aos programas de abastecimento alimentar integrados na política mexicana de Segurança Alimentar (SEGALMEX), que é apoiada por um discurso oficial que favorece a inclusão de agricultores, produtores e suas organizações. A análise foi localizada em dois municípios do estado de Morelos, México, e as evidências da abordagem mostram que faltam elementos conceituais e operacionais para caracterizar, interpretar e fornecer feedback aos processos participativos dos beneficiários dos programas que compõem o eixo de abastecimento alimentar SEGALMEX, e em direção ao mesmo eixo de programas. Portanto, a participação social nesses programas denota áreas de oportunidade que podem ser reconfiguradas, conquanto se busca estabelecer políticas públicas inclusivas e descentralizadas, uma vez que há um claro predomínio da função pública na implementação e avaliação de programas públicos.