Impactos ambientais de áreas de mineração artesanal e de pequena escala (ASGM) no Amazonas, Brasil
Fecha
2025-09-21Autor
Santos Marques, Ricardo Livio
Gomes Lopes, Maria Teresa
Vieira Capucho, Helinara Lais
de Souza Bezerra, Caroline
de Souza Tomaz, Jennifer
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A mineração artesanal e de pequena escala de ouro (MAPE) é uma das principais pressões sobre os ecossistemas amazônicos, gerando impactos ambientais significativos e transformações nas dinâmicas sociais e territoriais. O objetivo deste estudo foi analisar a evolução espacial e temporal da atividade de mineração no estado do Amazonas, Brasil, com ênfase nas operações de dragagem de rios e seus efeitos associados. Imagens de satélite PlanetScope integradas a um Sistema de Informação Geográfica (SIG) foram utilizadas, complementadas por auditoria visual, o que permitiu a identificação de alvos como solo exposto, vegetação degradada e corpos d’água naturais e antropizados. Os resultados indicaram uma intensificação das áreas impactadas entre 2021 e 2022, seguida por uma diminuição significativa a partir do segundo trimestre de 2023, quando os alertas de desmatamento apresentaram a maior redução na série histórica. A variação sazonal foi observada como um dos fatores que influenciam a dinâmica dos garimpos. A discussão destaca tanto as limitações dos algoritmos automatizados na detecção da mineração artesanal e em pequena escala (ASGM, na sigla em inglês) quanto a relevância do modelo de pré-financiamento empresarial que apoia a logística e a continuidade das operações, em contradição com a natureza legalmente artesanal da atividade. A integração de sensoriamento remoto, auditoria visual qualificada e análise socioeconômica é essencial para aprimorar o monitoramento da dragagem de rios e subsidiar políticas públicas de controle e mitigação dos impactos da mineração de ouro na Amazônia. A mineração artesanal e de pequena escala de ouro (MAPE) é uma das principais pressões sobre os ecossistemas amazônicos, gerando impactos ambientais significativos e transformações nas dinâmicas sociais e territoriais. O objetivo deste estudo foi analisar a evolução espacial e temporal da atividade de mineração no estado do Amazonas, Brasil, com ênfase nas operações de dragagem de rios e seus efeitos associados. Imagens de satélite PlanetScope integradas a um Sistema de Informação Geográfica (SIG) foram utilizadas, complementadas por auditoria visual, o que permitiu a identificação de alvos como solo exposto, vegetação degradada e corpos d’água naturais e antropizados. Os resultados indicaram uma intensificação das áreas impactadas entre 2021 e 2022, seguida por uma diminuição significativa a partir do segundo trimestre de 2023, quando os alertas de desmatamento apresentaram a maior redução na série histórica. A variação sazonal foi observada como um dos fatores que influenciam a dinâmica dos garimpos. A discussão destaca tanto as limitações dos algoritmos automatizados na detecção da mineração artesanal e em pequena escala (ASGM, na sigla em inglês) quanto a relevância do modelo de pré-financiamento empresarial que apoia a logística e a continuidade das operações, em contradição com a natureza legalmente artesanal da atividade. A integração de sensoriamento remoto, auditoria visual qualificada e análise socioeconômica é essencial para aprimorar o monitoramento da dragagem de rios e subsidiar políticas públicas de controle e mitigação dos impactos da mineração de ouro na Amazônia.
