El papel de las redes de cooperación en la gestión del conocimiento para el desarrollo territorial rural en Latinoamérica

Abstract

En el marco del desarrollo sostenible algunos territorios rurales han alcanzado ventajas competitivas a partir de la aplicación del enfoque de desarrollo territorial rural, encontrando en la conformación de redes de cooperación para la generación, intercambio y aplicación del conocimiento la base para la producción de innovaciones. Este aspecto ha permitido el aprovechamiento de los recursos, la diversificación del tejido productivo, la capacitación de los recursos humanos, el fortalecimiento de las relaciones entre los diferentes actores de la sociedad, la solución de problemas y el emprendimiento de proyectos colectivos. Este estudio analiza los fundamentos teóricos que sustentan la construcción de redes de cooperación como fundamento del desarrollo territorial rural, con énfasis en el ámbito latinoamericano. Metodológicamente se realizó una revisión documental en las líneas de investigación sobre desarrollo territorial rural, redes de innovación y conocimiento. Los referentes teóricos muestran que una adecuada gestión del conocimiento en los territorios rurales se sustenta en la construcción de redes estratégicamente articuladas entre los diferentes actores que conforman el territorio, destacando el papel de las universidades, las cuales a partir del cumplimiento de sus funciones generan el conocimiento que los territorios demandan y garantizan la formación y capacitación de los recursos humanos. Todo ello implica la creación de sinergias entre los diferentes actores, así como el desarrollo de investigaciones y procesos de capacitación ajustados a las necesidades y problemas presentes en los territorios. Con respecto al funcionamiento de las redes se evidencia la necesidad de replantear el rol de las instituciones de educación superior en el desarrollo territorial, cuyo desempeño como agentes promotores de tales procesos ha sido cuestionado dada su escasa vinculación con el entorno. Por lo tanto, se plantea la necesidad de reestructurar la forma como se desempeñan las funciones universitarias, de modo que se promueva su articulación para que la universidad pueda convertirse realmente en un actor de desarrollo territorial.

Within the framework of sustainable development, some rural territories have achieved competitive advantages from the application of the rural territorial development approach, finding in the formation of cooperation networks for the generation, exchange and application of knowledge the basis for the production of innovations. This aspect has allowed the use of resources, the diversification of the productive fabric, the training of human resources, the strengthening of relations between the different actors of society, the solution of problems and the undertaking of collective projects. This study analyzes the theoretical foundations that support the construction of cooperation networks as a basis for rural territorial development. Methodologically, a documentary review was carried out in the lines of research on rural territorial development, innovation and knowledge networks. The theoretical references show that adequate management of knowledge in rural territories is based on the construction of strategically articulated networks among the different actors that make up the territory, highlighting the role of universities, which, through the fulfillment of their functions, generate the knowledge that the territories demand and guarantee the education and training of human resources. All this implies the creation of synergies between the different actors, as well as the development of research and training processes adjusted to the needs and problems present in the territories. With respect to the functioning of the networks, there is a need to rethink the role of higher education institutions in territorial development, whose performance as promoters of such processes has been seriously questioned in the Region, due to their poor linkage with the environment. Therefore, there is a need to restructure the way in which university functions are carried out in order to promote their articulation so that the university can truly become an actor in territorial development.

No marco do desenvolvimento sustentável, alguns territórios rurais alcançaram vantagens comparativas a partir da aplicação do enfoque do desenvolvimento territorial rural, encontrando – na construção de redes de cooperação para a geração, intercâmbio e aplicação do conhecimento – a base para a produção de inovações. Este aspecto permite o aproveitamento dos recursos, a diversificação do tecido produtivo, a capacitação dos recursos humanos, o fortalecimento das relações entre os distintos atores da sociedade, a solução de problemas e o desenvolvimento de projetos coletivos. Este estudo analisa os fundamentos teóricos que sustentam a construção de redes de cooperação como fundamento do desenvolvimento territorial rural. Metodologicamente foi realizada uma revisão documental nas linhas de pesquisa sobre desenvolvimento territorial rural, redes de inovação e conhecimento. As referências teóricas mostram que uma adequada gestão do conhecimento nos territórios rurais se sustenta na construção de redes estrategicamente articuladas entre os diferentes atores que conformam o território, destacando o papel das universidades, as quais, a partir do cumprimento de suas funções, geram o conhecimento que os territórios demandam e garantem a formação e capacitação dos recursos humanos. Tudo isso implica a criação de sinergias entre os diferentes atores, assim como o desenvolvimento de investigações e processos de capacitação ajustados às necessidades e problemas presentes nos territórios. Com relação ao funcionamento das redes, se evidencia a necessidade de situar o papel das instituições de educação superior no desenvolvimento territorial, cujo desempenho como agentes promotores de tais processos vem sendo questionado, face a sua escassa vinculação com o respectivo entorno. Para tanto, propõe-se a necessidade de reestruturar a forma como as funções universitárias são desempenhadas, de modo promover a devida articulação no sentido de que a universidade possa converter-se realmente num ator de desenvolvimento territorial.