Innovación, redes y territorio. Un análisis del sistema apícola del centro de Santa Fe, Argentina
Resumen
Argentina es uno de los principales productores y exportadores de miel a nivel mundial, por ello debe cumplir con los
exigentes requisitos de calidad y trazabilidad de los mercados consumidores. Para atender a estas demandas, se han
desarrollado innovaciones que requirieron de la organización y la cooperación entre actores públicos y privados. En
este contexto, el objetivo del presente artículo es caracterizar las redes de actores que articulan los procesos de
innovación en el sistema de producción apícola del centro de la provincia de Santa Fe, Argentina, una región con
importante concentración de productores apícolas e instituciones vinculadas al producto. Se utilizó un enfoque teórico
relacional que permite comprender los diferentes tipos de vínculos mercantiles como no mercantiles, que se establecen
entre los actores, es decir, las relaciones socioeconómicas que regulan los procesos de innovación en los sistemas
productivos. Desde el punto de vista empírico, se realizó un abordaje cualitativo a partir del análisis de entrevistas
realizadas a actores clave del sistema que permiten identificar los roles, los vínculos que se establecen y las percepciones
que estos actores tienen sobre el sistema de innovación apícola. Para el análisis de las entrevistas se utilizó el método
comparativo constante. Los resultados muestran que sistema de producción analizado se realizan innovaciones de
productos (en genética de abejas y productos de la colmena y derivados), innovaciones de procesos (vinculadas al
manejo de la colmena y el uso de maquinarias y equipos), e innovaciones organizacionales (referentes a la forma de
asociación de los apicultores y a la profesionalización de la actividad. Todas estas trasformaciones se dan en el marco
de una red de innovación estructurada en torno a los apicultores y las organizaciones que los nuclean y con una
importante presencia del sector público gubernamental y de ciencia y tecnología. En esta predominan los mecanismos
de coordinación cooperativos fundados en las relaciones de confianza basadas en la identificación territorial. Argentina is one of the world’s leading producers and exporters of honey, and must therefore comply with consumer
markets’ demanding quality and traceability requirements. In order to meet these demands, innovations required by
the organization and cooperation between public and private actors have been developed. This article aimed to
characterize the networks of actors that articulate the innovation processes in the beekeeping production system of
the center of the province of Santa Fe, Argentina, a region with a significant concentration of bee producers and
institutions linked to the product. To understand the different types of market and non-market links established
among the actors, that is, the socio-economic relationships that regulate the innovation processes in the production
systems, a relational theoretical approach was used. From the empirical point of view, a qualitative approach was
carried out, based on the analysis of interviews conducted with key actors in the system, which made it possible to
identify the roles, the links established, and the perceptions that these actors have about the beekeeping innovation
system. The constant comparative method was used to analyze the interviews. The main results showed that the
production system studied includes product innovations (in bee genetics and beehive products and by-products),
process innovations (related to beehive management and the use of machinery and equipment), and organizational
innovations (related to the beekeepers’ form of association and the professionalization of the activity). All these
transformations are taking place within the framework of an innovation network structured around beekeepers and
the organizations that bring them together, with a significant presence of the public governmental, and science and
technology sectors. The network is dominated by cooperative coordination mechanisms, based on relationships of
trust founded on territorial identification. L’Argentine est l’un des principaux producteurs et exportateurs de miel au monde, et doit donc répondre aux exigences
de qualité et de traçabilité des marchés de consommation. Pour répondre à ces demandes, des innovations ont été
développées qui ont nécessité une organisation et une coopération entre les acteurs publics et privés. Dans ce contexte,
l’objectif de cet article est de caractériser les réseaux d’acteurs qui articulent les processus d’innovation dans le système
de production apicole du centre de la province de Santa Fe, Argentine, une région avec une importante concentration
de producteurs d’abeilles et d’institutions liées au produit. Une approche théorique relationnelle a été utilisée pour
comprendre les différents types de liens marchands et non marchands établis entre les acteurs, c’est-à-dire les relations
socio-économiques qui régulent les processus d’innovation dans les systèmes de production. Du point de vue empirique,
une approche qualitative a été réalisée sur la base de l’analyse d’entretiens avec des acteurs clés du système, ce qui a
permis d’identifier les rôles, les liens qui sont établis et les perceptions que ces acteurs ont du système d’innovation
apicole. La méthode comparative constante a été utilisée pour analyser les entretiens. Les résultats montrent que le
système de production analysé comprend des innovations de produits (dans la génétique des abeilles et les produits et
sous-produits de la ruche), des innovations de procédés (liées à la gestion des ruches et à l’utilisation de machines et
d’équipements) et des innovations organisationnelles (liées à la forme d’association des apiculteurs et à la
professionnalisation de l’activité). Toutes ces transformations se déroulent dans le cadre d’un réseau d’innovation
structuré autour des apiculteurs et de leurs organisations faîtières, avec une forte présence du secteur public, des
pouvoirs publics et des sciences et technologies. Elle est dominée par des mécanismes de coordination coopératifs
basés sur des relations de confiance fondées sur l’identification territoriale. A Argentina é um dos principais produtores e exportadores mundiais de mel. Por conta desse aspecto,deve atender a
exigentes requisitos de qualidade e rastreabilidade dos mercados consumidores. Para atender a essas demandas, foram
desenvolvidas inovações que exigiam organização e cooperação entre os atores públicos e privados. Neste contexto,
o objetivo deste artigo é caracterizar as redes de atores que articulam os processos de inovação no sistema produtivo
apícola do centro da província de Santa Fé, Argentina, uma região com uma importante concentração de produtores
de abelhas e instituições ligadas a este produto. Uma abordagem teórica relacional foi utilizada para compreender os diferentes tipos de vínculos (mercantis e não-mercantis) estabelecidos entre os atores, ou seja, as relações
socioeconômicas que regulam os processos de inovação nos sistemas de produção. Do ponto de vista empírico, foi
realizada uma abordagem qualitativa baseada na análise de entrevistas com os principais atores do sistema, a qual
permitiu identificar os papéis, os vínculos estabelecidos e as percepções que esses atores têm sobre o sistema de
inovação apícola. O método comparativo constante foi utilizado para analisar as entrevistas. Os resultados mostram
que o sistema de produção analisado inclui inovações de produtos (em genética de abelhas e produtos e subprodutos
da colmeia), inovações de processos (ligadas ao manejo da colmeia e ao uso de máquinas e equipamentos) e inovações
organizacionais (relacionadas com a forma de associação de apicultores e à profissionalização da atividade). Todas
essas transformações estão ocorrendo no âmbito de uma rede de inovação estruturada em torno dos apicultores e
suas organizações guarda-chuva, com uma forte presença do público, do governo e dos setores científicos e tecnológicos.
Ela é dominada por mecanismos de coordenação cooperativa baseados em relações de confiança baseadas na
identificação territorial.
URI
https://www.doi.org/10.53766/Agroalim/2022.28.54.07http://bdigital2.ula.ve:8080/xmlui/654321/21865
