La trilogía “sistemas agroforestales-agroecología-agricultura familiar”: una referencia válida para la transformación de los sistemas alimentarios agroindustriales
Fecha
2023-01-13Autor
Tovar Zerpa, Frank Gustavo
Rojas López, José Jesús
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Actualmente existen acuerdos, programas y políticas nacionales e internacionales orientados a transformar los
sistemas alimentarios convencionales hacia sistemas sostenibles y resilientes, con el propósito de eliminar o reducir
impactos del cambio climático y la agricultura industrializada en ecosistemas naturales y sociedades rurales. En
Venezuela los sistemas alimentarios de base industrial son dominantes por su importancia socioeconómica y aportes
a la alimentación de la mayoría social. Sin ser únicos o exclusivos, ocupan las áreas de mayores ventajas comparativas
ecológicas y de accesibilidad. No obstante, aparte de las anotadas consecuencias ambientales, también reciben críticas
por subvaloración de identidades territoriales y culturas locales, dominio empresarial de circuitos de comercialización
y dependencia de insumos externos. Si bien se reconocen progresos para superar esos cuestionamientos, todavía son
lentos para aumentar resiliencia, disminuir desigualdades, riesgos y crear estrategias regenerativas, circulares y sistémicas.
Por ello ahora se insiste con más frecuencia en propuestas de transformación hacia sistemas sostenibles y resilientes,
capaces de reducir o eliminar los impactos negativos del cambio climático. Los sistemas tradicionales –agroforestales,
agroecológicos y familiares–, por el contrario, comparten atributos ambientales, culturales, territoriales y económicos,
con adaptaciones a distintos ambientes del país. En virtud de su propia constitución social y tecnológica, mucho más
ligada a la naturaleza, generan menores efectos ambientales negativos, además de rentabilidades aceptables y arraigos
territoriales. Siguiendo esa línea de pensamiento, el objetivo de esta contribución es promover la trilogía «sistemas
agroforestales-agroecología-agricultura familiar» en los deseados procesos de cambios agroecológicos. Metodológicamente
el abordaje del tema se efectuó en tres fases: i) revisión e interpretación de la literatura; ii) importancia de los sistemas
agroforestales como estrategia de seguridad alimentaria y de adaptación al cambio climático; y, iii) necesidad de mejoramiento
ecológico de los sistemas alimentarios venezolanos. Estos propósitos se inscriben fundamentalmente en los Objetivos de
Desarrollo Sostenible y la Agenda 2030 de la Organización de las Naciones Unidas. Currently, there are national and international agreements, programs, and policies aimed at transforming conventional
food systems into sustainable and resilient systems, with the purpose of eliminating or reducing the impacts of
climate change and industrialized agriculture on natural ecosystems and rural societies. In Venezuela, industrialbased food systems are dominant due to their socioeconomic importance and contributions to feeding the social
majority. Even when they are neither unique nor exclusive, they occupy the areas with the most significant
comparative ecological and accessibility advantages. However, apart from the aforementioned environmental
consequences, they are also criticized for undervaluing territorial identities and local cultures, corporate domination
of marketing circuits, and dependence on external inputs. Although progress has been made in overcoming these
criticisms, it is still slow in increasing resilience, reducing inequalities and risks, and creating regenerative, circular,
and systemic strategies. For this reason, proposals for transformation towards sustainable and resilient systems,
capable of reducing or eliminating the negative impacts of climate change are now more frequently emphasized.
Traditional systems (agroforestry, agro-ecological, and family systems), on the other hand, share environmental,
cultural, territorial, and economic attributes, with adaptations to different environments in the country. By virtue
of their own social and technological constitution, much more closely linked to nature, they generate less negative
environmental effects, in addition to acceptable profitability and territorial roots. Following this line of thought,
the objective of this contribution is to promote the trilogy «Agroforestry-Agroecology-Family farming systems» in
the desired processes of agro-ecological changes. Methodologically, the approach to the subject was carried out in
three phases: i) review and interpretation of the literature; ii) the importance of agroforestry systems as a strategy
for food security and adaptation to climate change; and, finally, iii) the need for ecological improvement of
Venezuelan food systems. These purposes are fundamentally inscribed in the Sustainable Development Goals and
the 2030 Agenda of the United Nations Organization. Il existe actuellement des accords, programmes et politiques nationaux et internationaux visant à transformer les
systèmes alimentaires conventionnels en systèmes durables et résilients, dans le but d'éliminer ou de réduire les
impacts du changement climatique et de l'agriculture industrialisée sur les écosystèmes naturels et les sociétés
rurales. Au Venezuela, les systèmes alimentaires industriels sont dominants en raison de leur importance socioéconomique et de leur contribution à l'alimentation de la majorité sociale. Sans être uniques ou exclusives, elles
occupent les zones présentant les plus grands avantages comparatifs en matière d'écologie et d'accessibilité.
Toutefois, outre les conséquences environnementales mentionnées, elles sont également critiquées pour leur sousestimation des identités territoriales et des cultures locales, la domination des entreprises sur les circuits de
commercialisation et la dépendance à l'égard des intrants externes. Si les progrès réalisés pour surmonter ces
critiques sont reconnus, ils sont encore lents pour ce qui est d'accroître la résilience, de réduire les inégalités et les
risques, et de créer des stratégies régénératrices, circulaires et systémiques. C'est pourquoi l'accent est mis aujourd'hui
sur les propositions de transformation vers des systèmes durables et résilients, capables de réduire ou d'éliminer les
impacts négatifs du changement climatique. En revanche, les systèmes traditionnels - agroforesterie, agroécologie
et agriculture familiale - partagent des attributs environnementaux, culturels, territoriaux et économiques, avec
des adaptations aux différents environnements du pays. En vertu de leur propre constitution sociale et technologique,
beaucoup plus étroitement liée à la nature, elles génèrent moins d'effets environnementaux négatifs, ainsi qu'une
rentabilité et un enracinement territorial acceptables. En suivant cette ligne de pensée, l'objectif de cette contribution
est de promouvoir la trilogie « agroforesterie-agroécologie-systèmes agricoles familiaux » dans les processus souhaités
de changements agroécologiques. Sur le plan méthodologique, le sujet a été abordé en trois phases : i) examen et
interprétation de la littérature ; ii) importance des systèmes agroforestiers en tant que stratégie de sécurité
alimentaire et d'adaptation au changement climatique ; et, iii) nécessité d'une amélioration écologique des systèmes
alimentaires vénézuéliens. Ces objectifs sont fondamentalement conformes aux objectifs de développement durable
et à l'agenda 2030 des Nations unies. Atualmente existem acordos, programas e políticas nacionais e internacionais voltados para a transformação dos
sistemas alimentares convencionais em sistemas sustentáveis e resilientes, com o propósito de eliminar ou de reduzir
os impactos das mudanças climáticas e da agricultura industrializada nos ecossistemas naturais e nas sociedades rurais.
Na Venezuela, os sistemas alimentares de base industrial são dominantes devido à importância socioeconômica e à
contribuição para a alimentação da maioria da população. Embora não sejam únicos ou exclusivos, ocupam as áreas
de maiores vantagens comparativas ecológicas e de acessibilidade. No entanto, além das consequências ambientais
observadas, também recebem críticas pela subvalorização das identidades territoriais e das culturas locais, pelo
domínio empresarial dos circuitos de comercialização e pela dependência de insumos externos. Apesar do
reconhecimento de progressos para superar essas questões, ainda são lentos na promoção da resiliência, na redução de
desigualdades e de riscos e na criação de estratégias regenerativas, circulares e sistêmicas. Por isso, agora se insiste com
mais frequência em propostas de transformação em direção a sistemas sustentáveis e resilientes, capazes de reduzir ou
de eliminar os impactos negativos das mudanças climáticas. Os sistemas tradicionais - agroflorestais, agroecológicos
e familiares - compartilham atributos ambientais, culturais, territoriais e econômicos, com adaptações a diferentes
ambientes do país. Devido à sua própria constituição social e tecnológica, muito mais ligada à natureza, geram
menores efeitos ambientais negativos, além de rentabilidades aceitáveis e arraigos territoriais. Seguindo essa linha de
pensamento, o objetivo deste estudo é promover a trilogia "sistemas agroflorestais-agroecologia-agricultura familiar"
nos processos desejados de mudanças agroecológicas. Metodologicamente, a abordagem do tema foi realizada em três
fases: i) revisão e interpretação da literatura; ii) explanação sobre a importância dos sistemas agroflorestais como
estratégia de segurança alimentar e de adaptação às mudanças climáticas; e iii) discussão sobre a necessidade de
melhoria ecológica dos sistemas alimentares venezuelanos. Esse objetivo inscreve-se, principalmente, nos Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável e na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.
