COMPETITIVIDADE DO CAFÉ NO MERCADO INTERNACIONAL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA
Fecha
2019-04-09Autor
Paiva, Caroline Mendonça Nogueira
Alcântara, Juciara Nunes de
Campos, Renato Silvério
dos Santos, Antônio Carlos
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de identificar os fatores que influenciam a competitividade do café no mercado internacional. Como teoria, foi utilizada a vantagem comparativa, apontada pela literatura como mais apropriada quando se trata de análise da competitividade entre países. Foram levantadas quatro hipóteses acerca de como os
fatores Terras agrícolas, População rural, Abertura comercial e Custo influenciam a competitividade do café. Para tanto, foram feitos testes estatísticos Efeito Fixo e Efeito Aleatório para dados em painel, que permitiram inferir que o aumento da abertura comercial do pais, bem como de suas terras agrícolas, geram um aumento na competitividade do café. Por outro lado, o aumento na população rural e no custo de exportação geram uma redução nesta competitividade. Estes resultados apontam para uma necessidade de coordenação da cadeia do agronegócio do café, a fim de alterar sua estrutura e dinâmica a nível interno nos países. Os atores da cadeia do agronegócio, trabalhando em conjunto, melhoram a competitividade do produto a nível internacional, ao criarem mecanismos de fortalecimento do produto, tais como certificação, políticas públicas, e mesmo o desenvolvimento do marketing para o produto no mercado externo. Estas ações interferem no posicionamento do país como forte produtor, gerando um reconhecimento por parte dos importadores, e consequentemente, melhor competitividade do produto. Este artigo testa a consagrada função de produção, trazendo novas variáveis ao modelo, avançando a teoria neste sentido. Além disso, o trabalho traz uma interdisciplinaridade, aproximando a teoria econômica, comércio internacional e marketing para explicar a competitividade. Para fins gerenciais, gera insights acerca dos fatores que devem ser verificados e trabalhados no sentido de melhorar a competitividade do café a nível de país. Este trabajo se desarrolló con el objetivo de identificar los factores que influyen en la competitividad del café en el
mercado internacional. Se utilizó de la teoría de la Ventaja Comparativa, señalada en la literatura como la más
adecuada cuando se trata de análisis de la competitividad entre países. Se plantearon cuatro hipótesis sobre cómo
los factores «Tierras agrícolas», «Población Rural», «Apertura comercial» y «Costo» influyen en la competitividad
del café. Para ello se realizaron pruebas estadísticas de Efecto Fijo y Efecto Aleatorio a partir de datos de panel, lo
que permitió inferir que tanto el incremento de la apertura comercial del país como de sus tierras agrícolas
conducen a un aumento de la competitividad del café. Por otro lado, el aumento en la población rural y de los
costos de exportación genera una reducción de esta competitividad. Estos resultados apuntan a la necesidad de
coordinación de la agroindustria del café para cambiar su estructura y dinámica internamente en los países. Los
actores de la industria agropecuaria, trabajando juntos, mejoran la competitividad de los productos a nivel
internacional mediante la creación de mecanismos de fortalecimiento de productos tales como certificación,
políticas públicas e incluso desarrollo de marketing de productos en el mercado externo. Estas acciones interfieren
en el posicionamiento del país como un productor fuerte, generando reconocimiento por parte de los importadores
y, en consecuencia, una mejor competitividad de los productos. Este artículo prueba la consagrada función de
producción, trayendo nuevas variables al modelo, avanzando la teoría en este sentido. Además, el trabajo aporta
una interdisciplinaridad, abordando la teoría económica, el comercio internacional y el marketing para explicar la
competitividad. A los fines gerenciales, genera información sobre los factores que deben ser verificados y trabajados
para mejorar la competitividad del café a nivel de país. This work was developed in order identify the factors that influence the competitiveness of coffee in the
international market. As a theory, Comparative Advantage was used, pointed out in the literature as more
appropriate when it comes to the analysis of competitiveness between countries. Four hypotheses were raised
about how the factors «Agricultural land», «Rural population», «Opening» and «Cost» influence the
competitiveness of coffee. In order do so, statistical tests were performed the Fixed Effect and Random Effect
for panel data, which allowed to infer that the increase in the commercial opening of the country, as well as its
agricultural land, leads to an increase in coffee competitiveness. On the other hand, the increase in the rural
population and in the cost of export generate a reduction in this competitiveness. These results point to a need
for coordination of the coffee agribusiness chain in order change its structure and dynamics internally in
countries. Actors in the agribusiness chain, working together, improve product competitiveness at the international
level by creating product-strengthening mechanisms such as certification, public policy, and even product
marketing development in the external market. These actions interfere in the positioning of the country as a
strong producer, generating recognition by importers, and consequently, better product competitiveness. This
article tests the established production function, bringing new variables to the model, advancing the theory in
this sense. In addition, the work brings an interdisciplinarity, approaching economic theory, international trade
and marketing in order to explain competitiveness. For managerial purposes, it provides insight into the factors
that need to be verified and addressed in order improve the competitiveness of coffee at the country level. Ce travail a été développé dans le but d’identifier les facteurs qui influencent la compétitivité du café sur le marché
international. La théorie de l’avantage comparatif a été utilisée, puisqu’elle a été soulignée dans la littérature,
comme la plus appropriée en ce qui concerne l’analyse de la compétitivité entre les différents pays. Quatre
hypothèses ont été soulevées sur la manière dont les facteurs : Terres agricoles, Population rurale, Ouverture
commerciale et Coût, influencent la compétitivité du café. Pour ce faire, des tests statistiques ont été effectués sur
l’Effet Fixe et l’Effet aléatoire pour les données de panel, ce qui nous a permis de déduire que le renforcement de
la libéralisation du commerce du pays ainsi que de ses terres agricoles, conduit à une compétitivité accrue du café.
D’un autre côté, l’augmentation de la population rurale et le coût des exportations génèrent une réduction de cette
compétitivité. Ces résultats indiquent un besoin de coordination de la chaîne agro-alimentaire du café, afin de
changer sa structure et sa dynamique interne dans les pays. Les acteurs de la chaîne agroalimentaire, travaillant
ensemble, améliorent la compétitivité des produits au niveau international en créant des mécanismes de renforcement
des produits tels que la certification, la politique publique et même le développement du marketing produit sur le
marché externe. Ces actions interfèrent dans le positionnement du pays en tant que producteur fort, générant une
reconnaissance par les importateurs, et par conséquent, une meilleure compétitivité des produits. Cet article teste
la fonction de production établie, apportant de nouvelles variables au modèle, faisant avancer la théorie dans ce
sens. En outre, le travail apporte une interdisciplinarité, abordant la théorie économique, le commerce international
et le marketing pour expliquer la compétitivité. À des fins de gestion, il donne un aperçu des facteurs qui doivent
être vérifiés et traités afin d’améliorer la compétitivité du café au niveau des pays.