O conceito de paradoxo na gestão democrática escolar em Paulo Freire: uma intervenção social possível no contexto escolar
Fecha
2020-01-31Autor
ALCANTARA, Luiz Alberto de
BORGES, Valdir
FILIPAK, Sirley Terezinha
GRANDINI, Claudio Oliveira
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O presente artigo busca investigar o conceito de
paradoxo na gestão democrática escolar, a partir de
Paulo Freire, aspirando uma intervenção social possível
no contexto escolar. O itinerário investigativo
perseguido foi demonstrar diversos paradoxos que
tangem à gestão democrática escolar na localidade de
Paulo Freire, à administração e à distância entre o
discurso estabelecido na legislação brasileira vigente e
a realidade da prática da gestão democrática. Para
isso, descortinamos a ideia de democracia freireana,
subtraída do sociólogo romeno Zevedei Barbu, que
compreende a democracia, primordialmente, como
uma forma de vida, antes de ser uma forma política.
Assim, perscrutamos e detectamos os ranços
autoritários, que paradoxalmente, resistem e se
interpõem à gestão democrática escolar, porque ainda
não internalizamos em cada um dos atores da gestão
escolar a democracia como forma de vida. Dessa
forma, ainda que paradoxal, possibilitar-se-á uma
intervenção soc This article seeks to investigate the concept of paradox
in school democratic management, starting from Paulo
Freire, aiming at a possible social intervention in the
school context. The investigative itinerary pursued was
the demonstration of several paradoxes concerning the
democratic school management in the local place of
Paulo Freire, to administration and the distance
between the discourse established in the current
Brazilian legislation and the reality of the practice of
school democratic management. In order to do this,
we have discovered the idea of democracy in Paulo
Freire, subtracted from the Romanian sociologist
Zevedei Barbu, who understands democracy, primarily
as a way of life, before being a political form. Thus, we
search and detect the authoritarian ranks, which
paradoxically, resist and interfere with democratic
school management, because we have not yet
internalized in each of the actors of school
management, the democracy as a way of life. In this
way, even if paradoxical, a social intervention of the
manager with a view to transformation will be
possible.